Leão Afia as Garras Contra Sonegadores

Receita Federal amplia controle com cruzamento de dados e penalidades severas

Com o avanço da tecnologia, a Receita Federal aprimorou seus sistemas de cruzamento de informações para combater a sonegação fiscal. Dados de diversas fontes, como bancos, empresas, cartórios e operadoras de saúde, são analisados para identificar irregularidades nas declarações de Imposto de Renda.

Entre os principais documentos utilizados estão a Dirf, Dmed, Dimof, Decred, Dimob, DOI e Dprev, que abrangem desde movimentações financeiras e médicas até operações imobiliárias e previdenciárias. Esse monitoramento rigoroso permite ao Fisco convocar contribuintes para esclarecimentos e aplicar penalidades em caso de fraudes detectadas.

Penalidades severas

A sonegação fiscal, conforme a Lei n° 4.729/65, é crime e pode resultar em multas de até cinco vezes o valor devido, além de detenção de seis meses a cinco anos. Empresas também podem ser penalizadas com multas de 75% sobre o tributo sonegado, acrescidas de juros. Caso a empresa reconheça o erro, a multa é reduzida para 25%.

O que configura sonegação?

A prática envolve ocultar informações ou fraudar declarações, como:

  • Venda sem nota fiscal ou com numeração duplicada;
  • Crescimento patrimonial incompatível;
  • Distribuição disfarçada de lucros;
  • Entre outros esquemas que burlam a legislação.
  • Lavagem de dinheiro

A Receita também atua contra a lavagem de dinheiro, regulamentada pela Lei nº 12.683/2012. O crime, que envolve a ocultação da origem de recursos ilegais, pode levar a penas de 3 a 10 anos de prisão, multas e confisco de bens.

O contribuinte deve estar ciente de que a Receita Federal tem ferramentas robustas para identificar fraudes e irregularidades, protegendo os cofres públicos e garantindo maior justiça tributária.

Com Informações da Receita Federal

Reportagem: Waldeck José

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